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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Antas - Vila Nova de Famalicão

Arte Românica - Vila Nova de Famalicão


http://emsc.wordpress.com


A Igreja de Santiago de Antas começou por ser a igreja de um mosteiro. Sabe-se que pertenceu ao antigo Mosteiro da Ordem do Templo e há documentos comprovativos de que em 1549 era propriedade dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Entretanto o mosteiro desapareceu, tendo apenas resistido a igreja que é, presentemente, igreja paroquial.
Esta igreja foi classificada como imóvel de interesse público no ano de 1958.
Na opinião de vários especialistas em história da Arte, a Igreja de Santiago de Antas é um monumento construído “entre o segundo e o terceiro quartel do século XIII com tipologia arquitectónica românica de transição para o gótico (Assis, 2005). Relativamente à data de edificação desta igreja, Carlos Alberto Ferreira de Almeida refere: “Temos (…) nesta igreja três oficinas diferentes, a primeira das quais poderá datar-se dos derradeiros anos do século XII e a última da segunda parte de Duzentos” (Almeida, 1986,p75).
A igreja de Santiago de Antas sofreu ainda modificações “Mais tarde, no Século das luzes, além das influências da Contra-Reforma, com vestígios maneiristas e barrocos, foram abertas frestas para dar luminosidade à Igreja, por forma a serem contempladas as diversas obras de arte colocadas no interior do templo.
Já no século XIX, entre outras intervenções, destaque para a construção de uma torre sineira, de estilo ogival ou gótica e para as talhas neoclássicas” (Assis et Pereira, 2005).

Pesquisa de:
Ana Paula Quinta Castro Faria Carneiro / Eduardo Santos Carneiro


https://www.facebook.com/eduardo.santoscarneiro

Eduardo Santos Carneiro
by http://twitter.com/eduardocarneiro

2 comentários:

Anónimo disse...

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Interesses: Arqueologia, Arte, Desporto, Geografia, História, Viagens...
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José Carlos Vilhena Mesquita disse...

Foi por mero acaso que descobri o seu blogue. Dou-lhe os meus parabéns pela indesmentível qualidade nele evidenciada.
Aproveito para dizer que foi nestga igreja que me casei, em Abril de 1978, e que tenho enormes saudades da minha terra.
Mas como já perdi os meus pais, que no cemitério ao lado dessa igreja aguardam pelo Julgamento dos Justo, não penso mais voltar ao berço telúrico.
Mais a mais, está tudo tão adulterado que sempre que volto à minha Vila fico revoltado com os atentados feitos ao património local.
Enfim... é a vida, mas é também o país que temos.
Um abraço do Vilhena Mesquita
PS - Se quiser visitar os meus blogues deixo-lhe aqui os respectivos endereços:
http://algarvehistoriacultura.blogspot.com
http://promontoriodamemoria.blogspot.com